terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Reflexões finais...

A proposta deste espaço foi fundamental durante o curso, pois possibilitou inúmeras reflexões. As postagens não foram só explanações dos conteúdos estudados, mas reflexões, discussões sobre as aprendizagens adquiridas, relacionando com autores estudados.
Neste último semestre fomos orientadas a rever cada eixo estudado durante o curso, a fim de buscarmos material para o nosso TCC e o de refletir sobre as nossas aprendizagens. Fazendo essa retrospectiva pude ver o quanto aprendi até aqui e o quanto nos foi exigido de leituras e reflexões. Isto foi muito bom, o crescimento a cada eixo foi sendo visível. No início do curso, não sabia nem usar adequadamente muitas das ferramentas do computador. Aos pouquinhos com a ajuda dos colegas, dos tutores e dos professores fui aprendendo. Confesso que tiveram momentos de angústia, de dificuldades, mas a força de vontade e o otimismo foram capazes de superar qualquer obstáculo.
Este ambiente do blog/portfólio é um instrumento tecnológico que educadores podem utilizar com seus alunos, para que eles possam refletir sobre as aprendizagens de forma mais prazerosa e dinâmica. Neste espaço o aluno sai do tradicional lápis e papel, para um ambiente virtual atrativo e ao mesmo tempo mais interativo.

Muitos momentos desta caminhada no Pead serão lembrados com saudades, os momentos com os colegas, as angústias divididas, as aprendizagens adquiridas... Mais uma etapa de minha vida se concretiza! Agradeço a todos que contribuíram para que este sonho se tornasse realidade!!!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Eixo IX

Nesse eixo tínhamos a tarefa de realizar um trabalho de pesquisa, o trabalho de conclusão de curso - TCC. O desafio estava lançado, era necessário traçar metas para alcançar os objetivos propostos para a realização do mesmo. O tempo para a concretude desse trabalho precisou ser organizado, pois leituras e releituras de textos teóricos se fizeram necessárias. Foram três meses de intenso trabalho e dedicação para que minhas metas fossem alcançadas. Acredito que todo o processo de construção do trabalho foi de extrema importância para o meu crescimento pessoal e profissional.
A temática do trabalho era abordar o lúdico no processo ensino aprendizagem, avaliando a importância para o desenvolvimento da criança. A questão norteadora era o de analisar as atividades lúdicas, especialmente o brincar, nos currículos das primeiras séries do Ensino Fundamental de uma escola pública municipal.
No estágio pude perceber a necessidade que as crianças sentem de brincar, de interagir, de realizar atividades de forma mais dinâmica, que leva ao divertimento, ao prazer de fazer, de se manifestar. Pude, também, perceber o quanto brincando as crianças aprendem e sentem-se felizes. Foi isto que me incentivou a estudar mais sobre o assunto.
O trabalho foi realizado através de pesquisa de fontes bibliográficas e de campo através de entrevista com o corpo docente da escola e observação do espaço físico da sala de aula.
O estudo dessa temática me trouxe novos conhecimentos sobre a importância do brincar em sala de aula, visto que o jogo, brincadeira e brinquedo fazem parte do mundo infantil. Esses elementos são indispensáveis para a aprendizagem e para o desenvolvimento do indivíduo como um todo. Não é possível pensar no desenvolvimento da criança sem considerar a prática do brincar, pois como afirma Santa Marli Pires dos Santos (1997) “as atividades lúdicas são a essência da infância.”
Tendo em vista essa importância se faz necessário que os educadores resgatem os momentos lúdicos, especialmente a brincadeira, no ambiente escolar, para que os alunos possam aprender com emoção e de forma mais significativa. Ângela Cristina Munhoz Maluf (2009), estudiosa dessa temática aborda que “As atividades lúdicas precisam ocupar um lugar especial na educação.”
Realizar este trabalho de pesquisa não foi tarefa fácil, exigiu muito esforço, muita leitura, mas em compensação muito conhecimento foi adquirido ao longo dos estudos.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

EIXO VIII

Esse semestre diferenciou-se de todos os outros, pois foi o período de prática em sala de aula - estágio. Momento de aplicarmos toda a experiência adquirida ao longo do curso. O estágio é uma etapa de grandes aprendizagens, quantas coisas aprendi com a professora titular da turma e com os alunos a cada aula.
A prática com a Educação Infantil foi uma grande realização. Não imaginava que trabalhar com os pequenos pudesse ser tão prazeroso. Todas as atividades propostas eram realizadas por eles com entusiasmo e alegria, isso era o que me encantava, o prazer que demonstravam em participar das atividades. Foi muito bom poder contribuir com as crianças das descobertas que fizeram durante o tempo em que estive com elas, realmente, isso não tem preço.
Revendo a minha prática de estágio curricular, os planejamentos, os registros das atividades e as reflexões feitas a cada aula, percebo o quanto aprendi. As reflexões diárias eram importantes, porque naquele momento estava fazendo a avaliação da aula, o que tinha sido positivo e o que não dera certo. Desta forma, os planejamentos iam melhorando a cada semana, pois com o passar do tempo, a insegurança foi dando lugar à confiança, ao entusiasmo por estar rodeada de crianças alegres e com grande vontade de conhecer coisas novas. Foi uma experiência maravilhosa!!!
Esse período contribuiu para a escolha do tema do meu TCC que foi sobre o lúdico em sala de aula. O fato de ter trabalhado na Educação Infantil com muitas atividades voltadas para uma prática lúdica, com jogos, brincadeiras, dinâmicas, despertou-me ainda mais o interesse em fazer o estudo sobre este tema.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Continuando a visita pelo Eixo VII...

Ainda no eixo VII quero fazer algumas considerações sobre as interdisciplinas de Educação de Jovens e Adultos e Linguagem e Educação. Na interdisciplina Educação de Jovens e Adultos achei muito válidas as aprendizagens, porque antes deste estudo tinha poucos conhecimentos dessa modalidade de ensino. Essa modalidade requer dos educadores uma prática pedagógica diferenciada, considerando que são alunos adultos com mais experiência de vida e com outras perspectivas diferentes daqueles que frequentam um Ensino Regular. Nesse sentido, é importante partir dos conhecimentos dos alunos, dos temas geradores como coloca Paulo Freire. Desta forma, o aprendizado terá uma carga significativa aos olhos dos educandos. Nesta modalidade de ensino como aborda Carlos Roberto Jamil Cury, no parecer CEB nº 11/2000, “Nela, adolescentes, jovens, adultos e idosos poderão atualizar conhecimentos, mostrar habilidades, trocar experiências e ter acesso a novas regiões do trabalho e da cultura.”
Na interdisciplina de Linguagem e Educação gostei muito do texto de Thais Gurgel “Tem um monstro no meio da história.” As reflexões se deram em torno da importância das narrativas para o desenvolvimento infantil, pois é uma maneira de estimular a atividade mental da criança. No dizer de Gurgel “A oralidade é, dessa forma, um dos principais motores do desenvolvimento na primeira infância e aspecto-chave da creche e da pré-escola.” Tendo em vista esses estudos, no meu estágio realizei muitos momentos para as crianças desenvolverem a oralidade, com relatos de situações cotidianas das crianças, contação de histórias, etc. Portanto, a intervenção de um adulto nesse processo de desenvolvimento da criança faz toda a diferença.

Eixo VII

No eixo VII a interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação foi muito significativa para mim, visto que no semestre seguinte faríamos o estágio. Aprendi muito sobre planejamento e avaliação, estes estudos deram uma boa base para planejarmos bem e com mais segurança no estágio. O planejamento exige do educador metas bem definidas, com objetivos claros, a fim de melhor atender os alunos. De acordo com o texto “Planejamento: em busca de caminhos” de Maria Bernadete Castro Rodrigues “planejar é a constante busca de aliar o “para quê” ao “como”,...”. Isso significa pensar no aluno a cada planejamento realizado. A cada conteúdo dado devemos nos perguntar sempre: para que estou ensinando este conteúdo e como devo fazer para que esse conhecimento seja compreendido pelo aluno. Esses são questionamentos necessários a cada plano de aula, a cada conteúdo desenvolvido.
Ainda para a autora Bernadete “planejamento é processo constante através do qual a preparação, a realização e o acompanhamento se fundem, são indissociáveis.” Nesse sentido, o acompanhamento atento do professor após o planejamento, é extremamente importante para que se possa fazer uma avaliação daquilo que foi bom, que deu certo e o que ainda pode ser melhor.
Portanto, o planejamento é fundamental no currículo, porque traça todos os caminhos que deverão ser trilhados e conduz professores e alunos ao desenvolvimento das metas traçadas a fim de alcançar os objetivos propostos.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Fechamento dos Eixos IV, V e VI

Revisitar esses eixos é poder constatar o quanto nossa caminhada no Pead foi de intenso estudo, de ricas abordagens teóricas e práticas. Nesses eixos alguns textos foram muito úteis para a construção do TCC. Na interdisciplina Psicologia da Vida Adulta, por exemplo, reli textos sobre as fases do desenvolvimento infantil que me auxiliaram na elaboração do meu trabalho.
Os estudos realizados nesses semestres, também, me ajudaram na prática de estágio com a Educação Infantil, especialmente aqueles em torno da importância da socialização para a criança e da valorização da história de vida de cada um, porque nessa fase o processo de socialização e o desenvolvimento da oralidade são uns dos principais objetivos da Educação Infantil.
Portanto, relembrar os estudos feitos nesses eixos é de fato buscar na memória muitas aprendizagens.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Respondendo aos questionamentos do Eixo VI

Na postagem do eixo VI afirmei que “a escola deve oferecer oportunidade para que estes portadores de necessidades especiais possam desenvolver suas capacidades, oferecendo profissionais especializados, materiais e recursos adequados e acima de tudo acreditar no potencial desses alunos.” Fui questionada pela tutora Fabiana se é a escola que deve oferecer essas condições. Penso que a escola só poderá atender bem aos seus alunos e oferecer essas condições se tiver recursos financeiros e humanos. E isso só é possível se os governos sejam estaduais ou municipais cumprirem suas obrigações. Mas acredito que a escola, na pessoa do gestor, deve exigir desse governo os recursos necessários para que possa dar um bom atendimento a esses alunos portadores de necessidades especiais.

Respondendo aos questionamentos do Eixo V

A tutora Fabiana no comentário da postagem do eixo V destacou que eu poderia aprofundar mais os conceitos das fases cognitivas do desenvolvimento da criança segundo Piaget. Sendo o foco do meu TCC o lúdico nas primeiras séries do Ensino Fundamental, abordarei especialmente as fases pré-operatório e operatório concreto, já que essas fases correspondem à idade dos alunos dessas séries.
No período pré-operatório (2 aos 7 anos) a criança reflete sobre suas ações através dos objetos que são seus brinquedos sem estar experienciando-as naquele momento. Isso acontece devido aos esquemas de ações interiores tratados por Piaget como esquemas simbólicos. A criança tem a capacidade mental de criar símbolos, por exemplo, é capaz de reproduzir uma situação sem a presença dos objetos que faziam parte da ação. É a fase em que imitam, fantasiam aos seus desejos. O pensamento da criança é centrado em si mesma, por isso nessa fase chamamos de pensamento egocêntrico.
O período operatório-concreto (7-8 anos a 11-12 anos) é marcado por um pensamento menos egocêntrico, isto significa que a criança consegue ser mais compatível com o mundo que a rodeia. Ela é capaz de separar o mundo real da fantasia. O pensamento da criança orienta-se com o uso de material concreto, pois ela ainda não consegue pensar abstramente.
Portanto, ter o conhecimento das fases do desenvolvimento segundo Piaget é de extrema importância para educadores, pois o interesse da criança por determinadas atividades lúdicas variam conforme o estágio em que se encontra.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Continuando a visita pelo Eixo VI...

Ainda no eixo VI na interdisciplina de Filosofia da Educação discutimos muito sobre o papel da argumentação que tem o objetivo de convencer, justificar uma ideia, uma tese e não o de apenas dar uma explicação sobre algo. Agora, com a elaboração do TCC, sei o quanto é necessário ter bons argumentos para que nossa ideia tenha sustentação e credibilidade. Portanto, o estudo sobre argumentação foi muito útil no trabalho de conclusão.
Nessa mesma interdisciplina encontrei o texto “Educação após Auschwitz” de Adorno que abordam questões significativas em torno da educação, civilização e barbárie, mostrando os rumos da sociedade.
O texto nos informa sobre as inúmeras barbáries que ocorreram ao longo da história, as que estão acontecendo e as que ainda podem acontecer se não fizermos alguma coisa para que mudanças ocorram. Penso que é preciso investir numa educação que privilegie a singularidade de cada indivíduo. Além disso, que exista a cooperação entre as pessoas e que o diálogo seja a melhor forma para resolver os problemas.
A escola é um espaço de relações diversas e deve assumir o seu papel de formadora de cidadãos críticos, que saibam pensar, caso contrário poderá estar reforçando a barbárie, como diz o texto de Adorno “A educação só teria pleno sentido como educação para a auto-reflexão crítica”. É preciso olhar o aluno como um ser importante no mundo, com sentimentos. Muitos que estão cometendo barbárie hoje podem ser aqueles que não foram levados a conhecer-se, a ver no outro o afeto, o respeito, o gostar de si.

domingo, 31 de outubro de 2010

Eixo VI

Visitando o eixo VI encontrei na interdisciplina “Questões étnico-raciais na educação: sociologia e história” o texto “Em Busca de Uma Ancestralidade Brasileira” de Daniel Mundurucu. Neste texto o que me chamou a atenção foi um questionamento feito pelo autor “Será que nossos educadores se preocupam em conhecer sua história de vida e ajudam os educandos a conhecer sua própria história?”.
Acredito que para trabalharmos com os alunos a questão histórica de nossa sociedade, antes é necessário trabalhar a história do aluno. Como entender o conceito de “história” se o aluno não tem clareza da sua própria história?. No meu estágio, nas primeiras aulas realizei atividades que envolviam o nome do aluno (o porquê da escolha, origem, quem o escolheu, significado...). Essas atividades ajudaram para que eles conhecessem a história do seu próprio nome e também para que eu os conhecesse um pouco mais.
Nesse sentido, a escola precisa resgatar no aluno a sua história pessoal, assim poderá compreender melhor o outro e entender que somos seres históricos e que cada um pode construir sua própria história. Como diz o autor Mandurucu

“... Somos a continuação de um fio que nasceu há muito tempo atrás... Vindo de outros lugares... Iniciado por outras pessoas... Completado, remendado, costurado e... Continuado por nós. De forma mais simples, poderíamos dizer que temos uma ancestralidade, um passado, uma tradição que precisa ser continuada, costurada, bricolada todo dia”.

Também nessa interdisciplina discutiu-se muito sobre a questão do preconceito, questão bastante presente na sociedade atual. Aceitar o diferente exige a capacidade para discernir que ele nos faz crescer. E é isso que torna uma sociedade cada vez mais diversificada e produtiva. A escola é uma das instituições onde as diferenças são visíveis. Trabalhar com elas em sala de aula é mostrar aos alunos que as diferenças existem e que precisam ser respeitadas.
Segundo Marilene Leal Paré no texto “Auto Imagem e Auto-Estima na Criança Negra: um Olhar sobre o seu Desempenho Escolar”, é “... de fundamental importância um olhar na multiculturalidade existentes em nossas salas de aula...”. Não considerar essa diversidade em sala de aula é estar reforçando ainda mais o preconceito e as diferenças.
Ainda neste eixo na interdisciplina de "Educação de Pessoas com Necessidades Especiais" também refletimos sobre as diferenças sobre aqueles que têm necessidades especiais. Lembro do vídeo assistido “Deficientes” que mostra a realidade que um deficiente enfrenta perante a sociedade nos dias atuais. A escola deve oferecer oportunidade para que estes portadores de necessidades especiais possam desenvolver suas capacidades, oferecendo profissionais especializados, materiais e recursos adequados e acima de tudo acreditar no potencial desses alunos.
Portanto, esse semestre nos proporcionou a reflexão sobre questões referentes às “diferenças” e o quanto é necessário trabalharmos com esse assunto em sala de aula, a fim de construir relações sociais que respeita as diferenças
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sábado, 30 de outubro de 2010

Eixo V

Neste eixo V as interdisciplinas estudadas foram: Seminário Integrador V; Organização e Gestão da Educação; Psicologia da Vida Adulta; Organização do Ensino Fundamental e Projeto Pedagógico em Ação.
Revisitando a interdisciplina de Psicologia da Vida Adulta encontrei o texto de David Elkind sobre as oito fases do ser humano segundo Erikson. Segundo ele, cada estágio apresenta uma nova dimensão de interação social do ser humano. Isso significa que cada fase corresponde uma maneira do indivíduo se relacionar consigo mesmo e com o ambiente social no qual está inserido.
Assim, cada fase da nossa vida é um desafio a ser vencido. No texto “Introdução à Psicologia da Vida Adulta” de Tania Beatriz, Luciane Magalhães e Jaqueline Picetti elas dizem que “a cada passagem, há perdas, mas há ganhos. Para algumas predominam os sentimentos de perda e para outros predominam os sentimentos de ganho a cada etapa. Porém, o certo é que a passagem por cada etapa significa expectativas diferentes com relação à própria vida.” Viver cada fase é poder aprender, crescer e ser alguém cada vez melhor. As fases segundo Erikson nos ajudam a compreender certas atitudes que temos ao longo da vida.
Nesta mesma interdisciplina encontrei o texto de Tania Beatriz “Aprendizagem na Vida Adulta” que apresenta as fases cognitivas de Jean Piaget e que estão sendo uma das bases teóricas do meu TCC para o estudo do lúdico no Ensino Fundamental. Especialmente, as fases pré-operatório e operatório concreto vêm ao encontro da minha problemática de estudo, pois corresponde ao período em que as crianças se encontram no Ensino Fundamental das Séries Iniciais.
Na interdisciplina Organização do Ensino Fundamental os estudos foram significativos, pois muitas reflexões foram feitas sobre a gestão democrática da escola. Todo educador precisa compreender a importância de uma participação efetiva nas decisões da escola e estender aos alunos e pais essa compreensão.
Inúmeras são as decisões que precisam ser tomadas em conjunto no ambiente escolar, é preciso participar ativamente do processo democrático da escola, a fim de colaborar para uma educação cada vez melhor.
Um projeto político pedagógico bem construído é de extrema importância para o funcionamento da escola, pois é nele que estão as referências e diretrizes para as práticas que serão implantadas. Nele os gestores se orientam para tomar as decisões e organizar todo o funcionamento da escola. Na construção do PPP todos os segmentos precisam estar inseridos no processo, para que se contemplem as necessidades de todos que fazem parte da vida escolar. No PPP, aparece todo o currículo da escola, e pensar em currículo é pensar nas práticas que será desenvolvida para alcançar os objetivos. Como diz Maria Beatriz Gomes da Silva “O currículo é o coração da escola. É por dentro dele que se pulsam e se mostram as mais diversas potencialidades...”.



quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Continuando a visita pelo Eixo IV...

Revendo novamente o semestre IV quero fazer algumas reflexões sobre a interdisciplina Representação do Mundo pelos Estudos Sociais. Encontrei o texto “A socialização da criança” que é um capítulo do livro Estudos Sociais: Teoria e Prática de Aracy do Rego Antunes, Heloisa Fesch Menandro e Tomoko Iyda Paganelli. Neste texto, elas fazem algumas considerações em torno da importância da escola trabalhar na disciplina de Estudos Sociais a socialização. Segundo as autoras “A construção da noção de vida em sociedade – objetivo maior do trabalho em Estudos Sociais – passa necessariamente pela questão da socialização da criança.”
Em meu estágio com a Educação Infantil, constatei o quanto o trabalho com a questão da socialização é importante para que a criança aprenda a viver em sociedade. Precisam entender que a relação com o outro deve ser de trocas constantes. Mas para que as crianças tenham este entendimento a escola deve desenvolver atividades em sala de aula capazes de levá-las a essa reflexão.
Procurei em meu estágio realizar muitas atividades em grupos, objetivando a socialização das crianças e mostrando a elas o quanto é importante ocupar o seu espaço, respeitando o do outro. Acredito que as relações sociais precisam ser trabalhadas sempre na escola independente da série. É fator indispensável para a formação de um indivíduo consciente de seu papel na sociedade. Somos seres “singulares”, mas indiscutivelmente sociais.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Eixo IV

Visitando o semestre IV encontrei na interdisciplina do Seminário Integrador a atividade sobre o Plano Individual de Estudos. Nele tivemos que fazer um plano de estudos para o semestre. Isto significou pensar nos objetivos e metas que tinha para aquele eixo.
Acredito que sem um plano, é difícil avaliarmos nossos avanços, planejar o tempo necessário para a concretização desses objetivos a que nos propomos alcançar.
Durante o estágio, tivemos que fazer a cada planejamento os objetivos que tínhamos para cada aula, observando o tempo necessário para a realização das atividades propostas. A metodologia também era pensada de acordo com o conteúdo trabalhado, tendo em vista uma melhor aprendizagem dos alunos.
Neste semestre, etapa final do curso, também precisei estabelecer metas para a realização do TCC. Planejar nossas ações diárias possibilita a concretização de nossos desejos e ainda, nos permite um momento para reflexão e avaliação. Desta forma, vamos aprimorando nossos conhecimentos e construindo novas aprendizagens.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Fechamento dos eixos: I, II e III

As reflexões que fiz das interdisciplinas estudadas até o eixo III foram relevantes para o meu TCC, principalmente a de Ludicidade na Educação, que é o tema que estou desenvolvendo e me aprofundando. Além disso, contribuiu para novas aprendizagens. Embora já tivéssemos conhecimentos dos textos, a cada releitura outras reflexões vão sendo feitas.
Outro fator interessante é o de sentir o quanto crescemos ao longo do curso. Por exemplo, em muitos textos revisados agora pude na releitura ter mais clareza do assunto. Atribuo isso, ao fato de nosso amadurecimento e caminhada durante o Pead.
Revendo a interdisciplina de Ludicidade na Educação busquei autores para o embasamento teórico de meu TCC, como Tânia Fortuna e Angela Cristina Munhoz Maluf. Essas autoras trazem boas contribuições sobre a importância do brincar na infância e que a escola é um ambiente que deve proporcionar momentos de brincadeiras lúdicas, a fim de que as crianças aprendam com entusiasmo e de forma mais significativa.
Ainda, quero lembrar, nesta postagem, dois outros autores Piaget e Vygotsky, estudados no II semestre na interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia I. Estes são a base teórica do meu TCC e não foram mencionados nas postagens anteriores, por não ter, naquele momento, me dado por conta que suas teorias trazem importantes contribuições sobre o brincar durante a infância.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Respostas aos questionamentos do Eixo III

Refletindo os questionamentos da tutora Fabiana sobre a contação de histórias a qual fiz referência na minha postagem no dia 30 de setembro, afirmo que a contação tem grande ligação sim com a ludicidade, pois ela possibilita o desenvolvimento da imaginação, da fantasia, e do encantamento e essa é uma maneira de promover na escola o lúdico para a criança.
Ouvir histórias segundo Fanny Abramovich “é viver um momento de gostosura, de prazer, de divertimento dos melhores... É encantamento, maravilhamento, sedução... O livro da criança que ainda não lê é a história contada.”
Constatei na prática de sala de aula a necessidade que as crianças têm de viver o mundo do faz-de-conta, interpretar outros personagens, sentir o diferente, ter outras sensações e sentimentos.
Respondendo aos questionamentos da tutora Fabiana na postagem do dia 24 de setembro sobre quais textos da interdisciplina de Ludicidade na Educação que mais estão me auxiliando no Tcc são: “Sala de aula é lugar de brincar?” da professora Tânia Fortuna e “Brincar na escola” da autora Angela Cristina Munhoz Maluf.
Essas autoras defendem que brincar não é apenas uma forma de diversão, mas desenvolve habilidades e facilita a aprendizagem. É através de brincadeiras que as crianças se manifestam, criam, interagem. Na brincadeira a criança se revela, mostra todos os seus sentimentos. Tânia Fortuna diz que o educador precisa ter claro que brincar é uma continuação do estudar.
Aprender brincando é muito mais gostoso. Isso é de extrema importância para a criança que entra na escola, pois se encontra na fase da fantasia. É por meio do lúdico que a aprendizagem deve acontecer.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Continuando a visita pelo Eixo III...

Neste eixo III muito significativa foi a atividade sobre o filme “Doze Homens e uma Sentença” que realizamos na Interdisciplina do Seminário Integrador. Nesse contexto, exercitamos a prática da argumentação, instrumento necessário para o TCC. Bons argumentos seguidos de evidências consistentes são fundamentais para a sustentação de nossa tese.
Na interdisciplina de Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem estudamos a importância da contação de histórias no universo infantil. Pude constatar no meu estágio, o quanto ela mexe com a emoção das crianças, com o imaginário, com o lúdico. Eram momentos de intenso prazer para os alunos. É importante desenvolver na escola bons projetos em torno da leitura, pois como muito bem afirma Rubem Alves “É com grandes livros que professores mestres de voo fazem seus alunos irem mais longe.”
Tivemos ainda neste eixo a Interdisciplina Música na escola; Teatro e Educação que em meu estágio estiveram sempre presentes. As crianças adoravam os momentos em que incorporavam alguns personagens, vivenciando novos sentimentos e emoções. Não esqueço da atividade em que fizeram uma dramatização usando máscaras. Aquilo para eles foi inesquecível, não queriam após a apresentação tirá-las.
O trabalho envolvendo música, teatro e contação de histórias em sala de aula possibilitam ao educador proporcionar momentos felizes, agradáveis por meio do lúdico.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Eixo III

A interdisciplina Ludicidade na Educação realizada no eixo III vem ao encontro da temática do meu TCC: Ludicidade. Os textos estudados neste eixo estão sendo utilizados em meus estudos. Foi com as discussões e atividades feitas nesta interdisciplina que comecei a me interessar mais pelo assunto. Meu interesse se fortaleceu quando trabalhei com a Educação Infantil no estágio. Percebi o quanto o lúdico precisa estar presente no contexto escolar, principalmente, nas primeiras séries do Ensino Fundamental.
Acredito que a essência de um currículo escolar direcionado as crianças das primeiras séries do Ensino Fundamental deveria ser o lúdico. Segundo a autora Angela Cristina Munhoz Maluf (2009) “Hoje o brincar nas escolas está ausente, não havendo uma proposta pedagógica que incorpore o lúdico como eixo do trabalho infantil.”
É por meio de atividades lúdicas que a criança expressa todos os seus sentimentos e emoções.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Eixo II

Revendo as atividades do eixo II, gostei de relembrar o trabalho que fizemos na interdisciplina do Seminário Integrador sobre o filme Encouraçado Potemkin. Lembro que as cenas foram sendo mostradas sem áudio e cada um foi fazendo suas interpretações. O interessante foi que na mesma cena as interpretações foram diferentes. Um mesmo fato pode ser visto várias vezes pela mesma pessoa e, a cada momento serão descobertas coisas novas. Nessa atividade discutimos sobre a importância de um olhar atento e observador.
Estamos passando por um período em que nosso olhar está direcionado para um tema específico. É importante ler e reler o material que vamos produzindo para o TCC, pois a cada leitura podemos ampliar ideias ou reforçá-las.
Nesse mesmo eixo tivemos a interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia I, e reli o material sobre Freud, o pai da psicanálise. Sua teoria ajuda a entender melhor algumas de nossas atitudes e comportamentos ao longo da vida e, principalmente compreender várias reações dos alunos em sala de aula.
Achei interessante a visita que fiz a um fórum de discussão realizado na interdisciplina Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica, onde foi solicitado que fizéssemos uma discussão a fim de buscar na memória fatos da nossa vida, que foram marcas importantes da nossa história, fragmentos da memória. Da mesma forma, neste semestre e neste espaço do portfólio, estamos relembrando toda a nossa caminhada durante o curso, buscando na memória nossas aprendizagens.

sábado, 11 de setembro de 2010

Eixo I

Nas atividades do primeiro semestre deste curso pude ver o quanto esta caminhada me fez aprender e crescer. Quando iniciei o curso não tinha muito domínio das ferramentas do computador como: Msn, blog e e-mail. O auxílio das tutoras e dos colegas foi fundamental. Algumas dificuldades foram enfrentadas no decorrer do processo, mas sempre tenho comigo o lema: Querer é poder, quem se esforça consegue! Realmente, muitos foram os esforços e muitas foram as conquistas.
Revendo as leituras, as atividades feitas no Eixo I, no Seminário Integrador, retomei a atividade sobre a organização do tempo. Isso me fez refletir sobre a importância de organizar o tempo para esta etapa final do TCC. É preciso tempo para a realização de leituras, para a escrita de nossas reflexões,...

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Definindo caminhos...


Realizar uma pesquisa não é tão fácil assim. Exige muitas leituras e, principalmente, limitar o foco dessa pesquisa. Comecei a semana um pouco angustiada, minha temática estava muito ampla. Com a ajuda de minhas orientadoras as coisas parecem estar mais claras. As sugestões e os questionamentos estão me ajudando a decidir o que realmente quero pesquisar e, fundamentalmente, a limitar o foco da pesquisa.
Preciso começar a produzir, pois o tempo é curto. Espero conseguir avançar...

sábado, 28 de agosto de 2010

Etapa Final: TCC

Chegamos ao último semestre do curso. Passamos por uma longa caminhada para chegar até aqui, mas ainda temos um grande desafio pela frente, elaborar o TCC. Como nunca passei por esta experiência, sinto-me um pouco preocupada e ao mesmo tempo ansiosa para começar a pesquisa.
O meu estágio com a Educação Infantil foi uma experiência maravilhosa e estou em dúvida em duas temáticas relacionada com crianças desta fase: o brincar e o faz-de-conta. Estas temáticas foram vivenciadas em sala de aula durante o estágio. Percebi que é no momento do brincar que a criança expressa todos os seus sentimentos. Também me chamou a atenção que nesta fase das crianças é preciso dar espaço para que elas vivam o mundo do faz-de-conta. Esses são assuntos que me interessam e poderá dar uma boa pesquisa. Acredito que o encontro com minha orientadora me ajudará a decidir realmente a temática para o meu Trabalho de Conclusão do Curso.
Neste semestre irei refletir, também, sobre minhas aprendizagens, que foram muitas no decorrer de todo o curso, relembrando autores estudados nestes quatro anos.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Mais uma etapa concluída!!!


O estágio foi uma etapa importantíssima e de muitas aprendizagens neste curso. Um período em que adquiri muitas experiências e com certeza contribuiu para o meu crescimento profissional e pessoal.
As intervenções da tutora e supervisora, em relação ao meu planejamento, me fizeram refletir sobre minha própria prática e repensar algumas atividades propostas, para que o resultado fosse mais positivo.
Sei que contribui para o crescimento dos alunos e isso me causa certa satisfação. Penso que muito ainda poderia ter feito, pois quanto mais tempo de prática em sala de aula, mais experiências nós adquirimos e melhor vamos desenvolvendo o nosso papel.
Sinto-me feliz por saber que venci mais está etapa, mas ao mesmo tempo triste por deixar aqueles rostinhos alegres que encontrava todos os dias.

sábado, 19 de junho de 2010

E o estágio continua...


Meu estágio entrou para a décima semana o que não esperava, pois acreditava que as nove semanas completavam cento e oitenta horas, mas ao conferir os planejamentos constatei que ainda faltavam três dias para concluir o estágio. Isso ocorreu porque tiveram alguns feriados. Na verdade, ao confirmar que precisava continuar, fiquei contente, pois seriam mais três tardes que poderia ficar perto das crianças. E o mesmo aconteceu com as crianças quando souberam que não iria embora e que continuaria na próxima semana.
Nessas três últimas aulas nos envolvemos com atividades sobre os festejos juninos e com ensaios para apresentar na festa junina promovida pela escola que aconteceu nesta mesma semana.
Mesmo não estando mais no período de estágio, participei na sexta-feira à noite da festa junina, pois estive durante a semana envolvida com a organização. Foi muito bom ter estado nessa noite com as crianças. As apresentações foram lindas!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Última semana...


Última semana de estágio e posso dizer que o trabalho com a Educação Infantil foi fascinante. O que torna gratificante é poder avaliar os alunos e perceber os avanços que tiveram do início do estágio até hoje.
Percebo o quanto eles melhoraram no recorte, colagem e pintura. Já pintam, respeitando os limites e com certa uniformidade. Os crescimentos são visíveis. Alguns alunos, também, não conseguiam montar o seu nome. Depois que propus a montagem do nome todos os dias no início da aula com os prendedores estão se superando.
São esses avanços que nos faz acreditar que a educação vale à pena, pois vivenciar com eles cada descoberta é espetacular, ainda mais para quem está iniciando o período escolar que significa experimentar e enxergar várias coisas pela primeira vez.

sábado, 5 de junho de 2010

Reta final...


Essa semana foi bem curta, devido ao feriado. Estamos chegando à reta final do estágio, é mais uma etapa que está se concretizando. Muitas experiências adquiridas, algumas angústias vividas, mas também muitos momentos de intensa alegria com as crianças. Tenho a certeza de que muito ainda tenho que aprender e a sensação de que talvez, se iniciasse hoje o estágio algumas coisas eu teria feito diferente.
É com a prática em sala de aula que conseguimos entender melhor algumas teorias estudadas durante o curso.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Reflexão




A cada planejamento, a cada aula aplicada vamos adquirindo novas experiências. Muitos desafios vão sendo superados. Muitas dúvidas me vieram à tona em alguns momentos do planejamento. Será que vai dar certo essa atividade? Será que os alunos vão conseguir desenvolver está proposta?
Uma das vezes que senti isso foi quando desenvolvi com os alunos atividades sobre lateralidade (direita, esquerda...), achei que eles iriam ter mais dificuldade do que apresentaram, mas deu certo.
Então, muitas dessas dúvidas e inseguranças ocorreram durante a prática, porém acredito que isso faz parte de todo o processo de construção do conhecimento.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Sexta semana de prática...


Na semana que passou as atividades foram desenvolvidas em torno do projeto “Corpo e Higiene”. As propostas aos alunos foram bem dinâmicas, trabalhando o corpo do aluno, com muita música e atividades práticas como o conhecimento das medidas do corpo de cada um. Montamos um cartaz com as medidas de todos os alunos, usando barbante. Depois disso, comparamos o mais alto e o mais baixo, e também quem é mais baixo do que (fulano). Essa atividade fez com que os alunos compreendessem a noção de medida, partindo de algo concreto, o próprio corpo, dessa forma a aprendizagem torna-se mais significativa.
Outra atividade que os alunos gostaram muito foi a de movimentar o corpo a partir dos movimentos que eu fazia com uma boneca. Foi fantástico, pois após a dança expliquei a importância da nossa coluna, que nos sustenta, relacionando com a boneca que não consegue permanecer em pé porque não tem coluna vertebral. Muito interessante, também, foi o fato dos alunos darem vida para aquela boneca.
Acredito que são atividades assim que fazem a diferença no cotidiano escolar
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Primeira visita do estágio


No dia 19/05 recebi minha primeira visita da tutora Ana Paula e da supervisora Dóris Almeida na escola, mas quem me acompanhou em sala de aula foi a Ana Paula. Pena que quase não foi possível acompanhar os alunos em atividade em sala de aula, porque logo que chegou os alunos foram chamados para lanchar.
A visita foi de grande importância e muito válida. Ela deixou-me mais segura, me deu algumas sugestões em relação ao espaço da sala de aula. Pediu que eu deixasse mais ao alcance dos alunos os jogos pedagógicos e os cartazes que estão expostos na sala de aula.
Confesso que fiquei um pouco ansiosa, pois afinal de contas estava sendo avaliada. Mas entendo que isto é fundamental neste período, porque as observações nos fazem refletir sobre nossa própria prática.

segunda-feira, 17 de maio de 2010


O estágio está sendo uma ótima experiência. Muitas aprendizagens já tive durante estas semanas de aplicação em sala de aula.
Esta semana que passou fiz a culminância do primeiro projeto “Eu e Família”. Minha proposta inicial era desenvolvê-lo em apenas duas semanas, mas não consegui. Em muitas atividades propostas os alunos precisaram de muito mais tempo para realizá-las do que eu tinha previsto. Também, desenvolvi atividades sobre as mães, então precisei de muitos espaços da aula para ensaios e confecção de lembrancinhas.
Agora, já estou iniciando o projeto “Corpo e Higiene”. Posso, dizer que estou bem mais segura. Já conheço melhor os alunos, o ritmo da turma e de cada um.
As crianças da Educação Infantil nos surpreendem a cada atividade. São muito criativas e adoram realizar atividades lúdicas, principalmente atividades com jogos. Fiz uma trilha para trabalhar as Palavras Mágicas e as Boas Maneiras envolvendo toda a turma e eles adoraram, ficaram concentrados do início ao fim da atividade. Outra coisa que gostam muito de fazer são pinturas com uso de tinta guache. As crianças aprendem muito com atividades lúdicas. Estou realizando também muitas atividades que envolvem expressão oral, pois é muito importante nesse período escolar.
Procuro discutir um assunto sempre na roda, questionando-os muito os fazendo expressar suas idéias e opiniões, a fim de desenvolver o pensamento crítico.

sábado, 1 de maio de 2010

Refletindo sobre minha prática...


As atividades desenvolvidas nesta semana foram ainda em torno do projeto “Eu e Família” que estou desenvolvendo. Pude perceber em uma das atividades propostas que nem sempre a criança reage como se espera, mas faz o possível dentro dos seus limites. Pedi que recortassem de revistas gravuras que representassem as coisinhas que mais gostam e as que não gostam. Durante a procura os alunos não conseguiram realizar os dois pedidos ao mesmo tempo. Disseram que primeiro iriam recortar as coisas que gostavam e que depois fariam as que não gostavam. Essa atitude dos alunos me fez enxergar que queria exigir algo em que não estavam aptos a fazer, ia além das suas possibilidades e de seus limites.

Fantasias e imaginações das crianças!


Trabalhar com a Educação Infantil está sendo prazerosa, uma experiência única. Nessa idade as crianças estão vivendo o mundo da fantasia.
É muito interessante a relação que os meus alunos têm com os mascotes que foi criado por eles em sala de aula. Essa é uma proposta que está dando certo e a cada dia dois alunos os levam para casa o Léo e a Luciana, assim batizados pela turma.
No início de cada aula os alunos que levaram os mascotes para visitar sua casa relatam como foi passar um dia com ele. Segundo Maria Virgínia Gastaldi “A narrativa (...) é, portanto, o que modela e estimula a atividade mental”. Neste sentido, a oralidade é fundamental no desenvolvimento das crianças na pré-escola.
Quando fazem o relato sobre os mascotes, também procuro explorar sempre a sequência de atividades que eles realizam juntos e o tempo que isso acontece, desenvolvendo a sucessão temporal. Assim, percebo o quanto os alunos o tratam como se fossem um super amigo, um parceiro, alguém que tem sentimentos, vida própria. Esse mundo de faz-de-conta infantil é uma forma da criança aprender as coisas, trabalhando com os seus sentimentos e brincando com a sua realidade.
Ainda, para trabalhar esse mundo da imaginação e fantasia, também gosto de contar histórias. Esta semana ouviram a história “Tudo começa em casa” da autora Cristiane Ostermann da série Muda Mundo, que trata do relacionamento familiar e das relações com o outro. Usei para a contação as imagens ampliadas do livro e a partir delas fui contando a história. As crianças gostaram muito. Essa forma de contação permitiu que eles imaginassem a partir das imagens o que iria acontecer, e ainda é uma maneira de tornar a história ainda mais real na mente de cada criança.


sábado, 17 de abril de 2010

Primeira semana de estágio


Educação Infantil, momento importante para desenvolver nos alunos algumas habilidades e competências, que são próprias dessa faixa etária e que ao serem bem trabalhadas farão a diferença em toda a vida escolar dos alunos. Nessa fase é preciso trabalhar muito a coordenação motora ampla e fina, a socialização e a expressão oral.
Os objetivos das aulas serão voltados para esses conteúdos que são a base e devem ser desenvolvidos na Educação Infantil.
Nessa primeira semana de aplicação em sala de aula posso dizer que foi boa. Agora, tenho um diagnóstico da turma que a semana de observação não me possibilitou. Digo isso porque quando estava observando achei que eles eram mais rápidos nas atividades e desenvolvi várias atividades no meu planejamento para cada aula, o que resultou não dando tempo e sendo aplicadas num outro dia e não naquele como previ. Nos próximos planejamentos já serei mais precisa em relação à quantidade de atividades que conseguirão desenvolver.
Alguns alunos são mais dependentes e precisam mais de minha ajuda. Estou realizando bastante atividades com músicas, pois adoram. Preciso trabalhar mais com eles atividades que envolvam recorte e colagem, que é uma dificuldade da turma.
Senti-me um pouco insegura no primeiro dia, mais isso foi passando a cada aula e agora posso dizer que estou mais confiante naquilo que estou fazendo. A professora titular auxilia-me trocando diariamente ideias, assim deixando-me mais segura.
Está sendo uma boa experiência...

sábado, 3 de abril de 2010

Esta semana foi proposta a atividade II do Seminário Integrador VIII, apresentar em meu wiki as características da escola, da turma na qual farei o estágio e também pensar na arquitetura pedagógica para o estágio. Para isso, fui à escola conhecer melhor o ambiente escolar. Ela atende alunos da área urbana e rural, perfazendo um total de oitenta e seis alunos. A instituição funciona em dois turnos: manhã e tarde, atendendo alunos desde a Educação Infantil até as séries finais do Ensino Fundamental. Nessa escola lecionam treze professores.
A turma do pré-escolar é composta por quatorze alunos, sendo sete meninas e sete meninos com faixa etária de cinco anos. A turma é calma e parece mostrar interesse e entusiasmo em aprender.
Na próxima semana vou acompanhar esta turma, observando o trabalho diário em sala de aula, a fim de obter mais informações para a organização do planejamento. Preciso conhecê-los melhor, principalmente, quanto suas habilidades, competências e motivação.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Estágio!

Mais um ano se inicia e estamos novamente em busca de novas aprendizagens, muitas experiências serão somadas neste período de prática em sala de aula. Depois de um longo caminho percorrido e de muito trabalho, estamos na reta final do curso. O estágio se aproxima e chegou o momento de colocarmos em prática aquilo que aprendemos até aqui.
Muitas são as expectativas para a realização deste estágio, espero fazer um bom trabalho. Fiquei mais tranquila depois da nossa primeira aula presencial, pois recebemos esclarecimentos a respeito do estágio e as professoras se colocaram a disposição para nos auxiliar nesta nova etapa do curso.
Como não estou trabalhando em sala de aula, vou atuar com uma turma de pré-escolar, na escola Municipal de Ensino Fundamental João André Hendler, localizada no município de Morrinhos do Sul. Fui muito bem recebida por todos que trabalham na escola. A turma do pré-escolar pelo que pude observar é maravilhosa.
Espero que seja mais um ano de grandes realizações!