terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Reflexões finais...

A proposta deste espaço foi fundamental durante o curso, pois possibilitou inúmeras reflexões. As postagens não foram só explanações dos conteúdos estudados, mas reflexões, discussões sobre as aprendizagens adquiridas, relacionando com autores estudados.
Neste último semestre fomos orientadas a rever cada eixo estudado durante o curso, a fim de buscarmos material para o nosso TCC e o de refletir sobre as nossas aprendizagens. Fazendo essa retrospectiva pude ver o quanto aprendi até aqui e o quanto nos foi exigido de leituras e reflexões. Isto foi muito bom, o crescimento a cada eixo foi sendo visível. No início do curso, não sabia nem usar adequadamente muitas das ferramentas do computador. Aos pouquinhos com a ajuda dos colegas, dos tutores e dos professores fui aprendendo. Confesso que tiveram momentos de angústia, de dificuldades, mas a força de vontade e o otimismo foram capazes de superar qualquer obstáculo.
Este ambiente do blog/portfólio é um instrumento tecnológico que educadores podem utilizar com seus alunos, para que eles possam refletir sobre as aprendizagens de forma mais prazerosa e dinâmica. Neste espaço o aluno sai do tradicional lápis e papel, para um ambiente virtual atrativo e ao mesmo tempo mais interativo.

Muitos momentos desta caminhada no Pead serão lembrados com saudades, os momentos com os colegas, as angústias divididas, as aprendizagens adquiridas... Mais uma etapa de minha vida se concretiza! Agradeço a todos que contribuíram para que este sonho se tornasse realidade!!!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Eixo IX

Nesse eixo tínhamos a tarefa de realizar um trabalho de pesquisa, o trabalho de conclusão de curso - TCC. O desafio estava lançado, era necessário traçar metas para alcançar os objetivos propostos para a realização do mesmo. O tempo para a concretude desse trabalho precisou ser organizado, pois leituras e releituras de textos teóricos se fizeram necessárias. Foram três meses de intenso trabalho e dedicação para que minhas metas fossem alcançadas. Acredito que todo o processo de construção do trabalho foi de extrema importância para o meu crescimento pessoal e profissional.
A temática do trabalho era abordar o lúdico no processo ensino aprendizagem, avaliando a importância para o desenvolvimento da criança. A questão norteadora era o de analisar as atividades lúdicas, especialmente o brincar, nos currículos das primeiras séries do Ensino Fundamental de uma escola pública municipal.
No estágio pude perceber a necessidade que as crianças sentem de brincar, de interagir, de realizar atividades de forma mais dinâmica, que leva ao divertimento, ao prazer de fazer, de se manifestar. Pude, também, perceber o quanto brincando as crianças aprendem e sentem-se felizes. Foi isto que me incentivou a estudar mais sobre o assunto.
O trabalho foi realizado através de pesquisa de fontes bibliográficas e de campo através de entrevista com o corpo docente da escola e observação do espaço físico da sala de aula.
O estudo dessa temática me trouxe novos conhecimentos sobre a importância do brincar em sala de aula, visto que o jogo, brincadeira e brinquedo fazem parte do mundo infantil. Esses elementos são indispensáveis para a aprendizagem e para o desenvolvimento do indivíduo como um todo. Não é possível pensar no desenvolvimento da criança sem considerar a prática do brincar, pois como afirma Santa Marli Pires dos Santos (1997) “as atividades lúdicas são a essência da infância.”
Tendo em vista essa importância se faz necessário que os educadores resgatem os momentos lúdicos, especialmente a brincadeira, no ambiente escolar, para que os alunos possam aprender com emoção e de forma mais significativa. Ângela Cristina Munhoz Maluf (2009), estudiosa dessa temática aborda que “As atividades lúdicas precisam ocupar um lugar especial na educação.”
Realizar este trabalho de pesquisa não foi tarefa fácil, exigiu muito esforço, muita leitura, mas em compensação muito conhecimento foi adquirido ao longo dos estudos.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

EIXO VIII

Esse semestre diferenciou-se de todos os outros, pois foi o período de prática em sala de aula - estágio. Momento de aplicarmos toda a experiência adquirida ao longo do curso. O estágio é uma etapa de grandes aprendizagens, quantas coisas aprendi com a professora titular da turma e com os alunos a cada aula.
A prática com a Educação Infantil foi uma grande realização. Não imaginava que trabalhar com os pequenos pudesse ser tão prazeroso. Todas as atividades propostas eram realizadas por eles com entusiasmo e alegria, isso era o que me encantava, o prazer que demonstravam em participar das atividades. Foi muito bom poder contribuir com as crianças das descobertas que fizeram durante o tempo em que estive com elas, realmente, isso não tem preço.
Revendo a minha prática de estágio curricular, os planejamentos, os registros das atividades e as reflexões feitas a cada aula, percebo o quanto aprendi. As reflexões diárias eram importantes, porque naquele momento estava fazendo a avaliação da aula, o que tinha sido positivo e o que não dera certo. Desta forma, os planejamentos iam melhorando a cada semana, pois com o passar do tempo, a insegurança foi dando lugar à confiança, ao entusiasmo por estar rodeada de crianças alegres e com grande vontade de conhecer coisas novas. Foi uma experiência maravilhosa!!!
Esse período contribuiu para a escolha do tema do meu TCC que foi sobre o lúdico em sala de aula. O fato de ter trabalhado na Educação Infantil com muitas atividades voltadas para uma prática lúdica, com jogos, brincadeiras, dinâmicas, despertou-me ainda mais o interesse em fazer o estudo sobre este tema.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Continuando a visita pelo Eixo VII...

Ainda no eixo VII quero fazer algumas considerações sobre as interdisciplinas de Educação de Jovens e Adultos e Linguagem e Educação. Na interdisciplina Educação de Jovens e Adultos achei muito válidas as aprendizagens, porque antes deste estudo tinha poucos conhecimentos dessa modalidade de ensino. Essa modalidade requer dos educadores uma prática pedagógica diferenciada, considerando que são alunos adultos com mais experiência de vida e com outras perspectivas diferentes daqueles que frequentam um Ensino Regular. Nesse sentido, é importante partir dos conhecimentos dos alunos, dos temas geradores como coloca Paulo Freire. Desta forma, o aprendizado terá uma carga significativa aos olhos dos educandos. Nesta modalidade de ensino como aborda Carlos Roberto Jamil Cury, no parecer CEB nº 11/2000, “Nela, adolescentes, jovens, adultos e idosos poderão atualizar conhecimentos, mostrar habilidades, trocar experiências e ter acesso a novas regiões do trabalho e da cultura.”
Na interdisciplina de Linguagem e Educação gostei muito do texto de Thais Gurgel “Tem um monstro no meio da história.” As reflexões se deram em torno da importância das narrativas para o desenvolvimento infantil, pois é uma maneira de estimular a atividade mental da criança. No dizer de Gurgel “A oralidade é, dessa forma, um dos principais motores do desenvolvimento na primeira infância e aspecto-chave da creche e da pré-escola.” Tendo em vista esses estudos, no meu estágio realizei muitos momentos para as crianças desenvolverem a oralidade, com relatos de situações cotidianas das crianças, contação de histórias, etc. Portanto, a intervenção de um adulto nesse processo de desenvolvimento da criança faz toda a diferença.

Eixo VII

No eixo VII a interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação foi muito significativa para mim, visto que no semestre seguinte faríamos o estágio. Aprendi muito sobre planejamento e avaliação, estes estudos deram uma boa base para planejarmos bem e com mais segurança no estágio. O planejamento exige do educador metas bem definidas, com objetivos claros, a fim de melhor atender os alunos. De acordo com o texto “Planejamento: em busca de caminhos” de Maria Bernadete Castro Rodrigues “planejar é a constante busca de aliar o “para quê” ao “como”,...”. Isso significa pensar no aluno a cada planejamento realizado. A cada conteúdo dado devemos nos perguntar sempre: para que estou ensinando este conteúdo e como devo fazer para que esse conhecimento seja compreendido pelo aluno. Esses são questionamentos necessários a cada plano de aula, a cada conteúdo desenvolvido.
Ainda para a autora Bernadete “planejamento é processo constante através do qual a preparação, a realização e o acompanhamento se fundem, são indissociáveis.” Nesse sentido, o acompanhamento atento do professor após o planejamento, é extremamente importante para que se possa fazer uma avaliação daquilo que foi bom, que deu certo e o que ainda pode ser melhor.
Portanto, o planejamento é fundamental no currículo, porque traça todos os caminhos que deverão ser trilhados e conduz professores e alunos ao desenvolvimento das metas traçadas a fim de alcançar os objetivos propostos.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Fechamento dos Eixos IV, V e VI

Revisitar esses eixos é poder constatar o quanto nossa caminhada no Pead foi de intenso estudo, de ricas abordagens teóricas e práticas. Nesses eixos alguns textos foram muito úteis para a construção do TCC. Na interdisciplina Psicologia da Vida Adulta, por exemplo, reli textos sobre as fases do desenvolvimento infantil que me auxiliaram na elaboração do meu trabalho.
Os estudos realizados nesses semestres, também, me ajudaram na prática de estágio com a Educação Infantil, especialmente aqueles em torno da importância da socialização para a criança e da valorização da história de vida de cada um, porque nessa fase o processo de socialização e o desenvolvimento da oralidade são uns dos principais objetivos da Educação Infantil.
Portanto, relembrar os estudos feitos nesses eixos é de fato buscar na memória muitas aprendizagens.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Respondendo aos questionamentos do Eixo VI

Na postagem do eixo VI afirmei que “a escola deve oferecer oportunidade para que estes portadores de necessidades especiais possam desenvolver suas capacidades, oferecendo profissionais especializados, materiais e recursos adequados e acima de tudo acreditar no potencial desses alunos.” Fui questionada pela tutora Fabiana se é a escola que deve oferecer essas condições. Penso que a escola só poderá atender bem aos seus alunos e oferecer essas condições se tiver recursos financeiros e humanos. E isso só é possível se os governos sejam estaduais ou municipais cumprirem suas obrigações. Mas acredito que a escola, na pessoa do gestor, deve exigir desse governo os recursos necessários para que possa dar um bom atendimento a esses alunos portadores de necessidades especiais.