Visitando o eixo VI encontrei na interdisciplina “Questões étnico-raciais na educação: sociologia e história” o texto “Em Busca de Uma Ancestralidade Brasileira” de Daniel Mundurucu. Neste texto o que me chamou a atenção foi um questionamento feito pelo autor “Será que nossos educadores se preocupam em conhecer sua história de vida e ajudam os educandos a conhecer sua própria história?”.
Acredito que para trabalharmos com os alunos a questão histórica de nossa sociedade, antes é necessário trabalhar a história do aluno. Como entender o conceito de “história” se o aluno não tem clareza da sua própria história?. No meu estágio, nas primeiras aulas realizei atividades que envolviam o nome do aluno (o porquê da escolha, origem, quem o escolheu, significado...). Essas atividades ajudaram para que eles conhecessem a história do seu próprio nome e também para que eu os conhecesse um pouco mais.
Nesse sentido, a escola precisa resgatar no aluno a sua história pessoal, assim poderá compreender melhor o outro e entender que somos seres históricos e que cada um pode construir sua própria história. Como diz o autor Mandurucu
Acredito que para trabalharmos com os alunos a questão histórica de nossa sociedade, antes é necessário trabalhar a história do aluno. Como entender o conceito de “história” se o aluno não tem clareza da sua própria história?. No meu estágio, nas primeiras aulas realizei atividades que envolviam o nome do aluno (o porquê da escolha, origem, quem o escolheu, significado...). Essas atividades ajudaram para que eles conhecessem a história do seu próprio nome e também para que eu os conhecesse um pouco mais.
Nesse sentido, a escola precisa resgatar no aluno a sua história pessoal, assim poderá compreender melhor o outro e entender que somos seres históricos e que cada um pode construir sua própria história. Como diz o autor Mandurucu
“... Somos a continuação de um fio que nasceu há muito tempo atrás... Vindo de outros lugares... Iniciado por outras pessoas... Completado, remendado, costurado e... Continuado por nós. De forma mais simples, poderíamos dizer que temos uma ancestralidade, um passado, uma tradição que precisa ser continuada, costurada, bricolada todo dia”.
Também nessa interdisciplina discutiu-se muito sobre a questão do preconceito, questão bastante presente na sociedade atual. Aceitar o diferente exige a capacidade para discernir que ele nos faz crescer. E é isso que torna uma sociedade cada vez mais diversificada e produtiva. A escola é uma das instituições onde as diferenças são visíveis. Trabalhar com elas em sala de aula é mostrar aos alunos que as diferenças existem e que precisam ser respeitadas.
Segundo Marilene Leal Paré no texto “Auto Imagem e Auto-Estima na Criança Negra: um Olhar sobre o seu Desempenho Escolar”, é “... de fundamental importância um olhar na multiculturalidade existentes em nossas salas de aula...”. Não considerar essa diversidade em sala de aula é estar reforçando ainda mais o preconceito e as diferenças.
Ainda neste eixo na interdisciplina de "Educação de Pessoas com Necessidades Especiais" também refletimos sobre as diferenças sobre aqueles que têm necessidades especiais. Lembro do vídeo assistido “Deficientes” que mostra a realidade que um deficiente enfrenta perante a sociedade nos dias atuais. A escola deve oferecer oportunidade para que estes portadores de necessidades especiais possam desenvolver suas capacidades, oferecendo profissionais especializados, materiais e recursos adequados e acima de tudo acreditar no potencial desses alunos.
Portanto, esse semestre nos proporcionou a reflexão sobre questões referentes às “diferenças” e o quanto é necessário trabalharmos com esse assunto em sala de aula, a fim de construir relações sociais que respeita as diferenças.