quinta-feira, 5 de novembro de 2009

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

A educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino que tem suas especificidades próprias, é diferente de outras modalidades porque o ensino é voltado para pessoas que não tiveram oportunidades em idade própria para estar na escola. O público a quem o professor encontra é mais experiente, apresenta uma história de vida diferenciada e que está em busca de mais conhecimento, ele não vem porque precisa estar ali e nem porque o pai ou a mãe manda. Mas está na escola por vontade própria, por desejo de querer realmente aprender.
Nesse sentido, a prática pedagógica precisa corresponder às expectativas desses alunos jovens e adultos para que não se sintam desmotivados ou com sentimentos de quem não conseguem aprender. O aluno que sentir isso poderá evadir por falta de estímulo e motivação. Por isso, a prática precisa valorizar o conhecimento que o aluno já tem, valorizando sua cultura e sua aprendizagem, pois mesmo que alguns não saibam ler e escrever já traz consigo uma experiência de mundo. Como dizia Paulo Freire “A leitura de mundo precede a leitura da palavra”.
A área científica e a tecnológica evoluíram muito nos últimos anos e por isso pensamos, talvez, que com tanto avanço nessas áreas não existam mais pessoas analfabetas. Mas dados estatísticos vem nos mostrando que o número de analfabetos no Brasil, ainda, é grande. Atualmente, a alfabetização de Jovens e Adultos já vem recebendo uma atenção mais especial dos governantes. Em muitos municípios os alunos já estão tendo acesso a essa educação.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Narrativas


Narrar é uma atividade intrinsecamente humana, faz parte da nossa natureza. Desde muito cedo começamos a contar fatos, narrar pequenas histórias. Quando se é criança as narrativas ganham elementos de ficção, como relata Gurgel em seu texto “Tem um monstro no meio da história”.
Contar, inventar e reinventar histórias faz parte do desenvolvimento cognitivo da criança. É natural a mistura do real com o imaginário, acrescentar nas histórias coisas de sua vida ou fazer relações.
A atividade proposta pela interdisciplina Linguagem e Educação para analisar a narrativa de uma criança foi bastante interessante. Consegui observar o quanto a criança é criativa em suas narrativas. Percebe-se que existe uma riqueza de significados em sua linguagem, como o uso de expressões da língua culta, provavelmente, porque isso é usado no seu dia a dia, faz parte de seu vocabulário, e foi adquirido pelo contato com os livros ou pelo convívio com as pessoas que a cercam. O estímulo da família ou do professor tem um valor bastante significativo para o desenvolvimento do aluno. Nas construções de histórias o adulto ajudará a criança a organizar a sequência narrativa instigando-a na elaboração de pensamentos cada vez mais articulados e criativos.
Portanto, organizar momentos na sala de aula para a contação de histórias é fundamental em qualquer idade de escolarização. Mas, principalmente, nas primeiras séries onde a criança adora sonhar, possibilitando viajar no mundo da imaginação e da fantasia.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Libras

A interdisciplina de Libras está me proporcionando um estudo que sempre tive curiosidade. Acho interessante assistir os intérpretes nos programas de televisão, embora não tenha domínio desta linguagem.
Os surdos, hoje, conquistaram um grande espaço na sociedade, já são mais respeitados, antes eram tratados como deficientes. Sabe-se que eles possuem uma cultura própria.
Um aspecto que os textos possibilitaram conhecer foi à diferenciação entre cultura surda e comunidade surda. A primeira compreende a relação entre os surdos, o relacionamento destas pessoas entre si, como uma forma específica de comunicação. Já na comunidade surda convive também pessoas ouvintes que buscam os mesmos interesses do grupo.
A língua de sinais até o estudo dessa interdisciplina era considerado por mim como única em todo o mundo, o que descobri que não é, cada país tem sua própria língua de sinais.
Conhecer a língua de sinais é importante para quaisquer ouvintes que convivem com surdos, principalmente os educadores que tem em sua sala de aula um aluno surdo, assim poderão auxiliá-lo com mais eficácia. Caso o educador não tenha, ainda, o domínio dessa língua, faz-se necessário ao menos manter uma comunicação bem expressiva, com movimentos faciais e corporais, sendo o contato visual bastante significativo para a comunicação.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Letramento...

O estudo sobre letramento me ajudou a refletir sobre o quanto é importante o educador ter bem claro o que é de fato tornar o aluno letrado. Muitos ainda entendem que o aluno letrado é aquele que decodifica o código escrito. Sabe-se que letrar é muito mais que isso. É dar condições para o aluno colocar-se como sujeito do seu próprio discurso, tanto oral quanto escrito. Uma escritora que trabalha muito esta questão do letramento é Magda Soares. Ela acredita que a alfabetização não pode estar separada do letramento.

“Dissociar alfabetização de letramento é um equívoco porque, no quadro das atuais concepções psicológicas, lingüísticas e psicolingüísticas de leitura e escrita, a entrada da criança no mundo da escrita se dá simultaneamente por esses dois processos: pela aquisição do sistema convencional de escrita – a alfabetização, e pelo desenvolvimento de habilidades de uso desse sistema em atividades de leitura e escrita, nas práticas sociais que envolvem a língua escrita – o letramento.”

Talvez pelo fato de muitos fazerem essa separação entre alfabetização e escrita é que muitas crianças não conseguem se alfabetizar.
O letramento como pude ver com as leituras feitas é um bom tema para aprofundamento e estudo já que é assunto complexo e extremamente necessário para todos os educadores.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Importância do Planejamento

O planejamento é importante em qualquer atividade de nossa vida. Precisamos planejar para que nossos desejos e anseios se concretizem com mais intensidade e de forma mais eficaz. Quando pensamos em aprendizagem, também, precisamos planejar para que possamos ter claro o que realmente queremos que o nosso aluno alcance, sendo eles a referência de nosso planejamento. É pensando neles que devemos traçar objetivos, pensar em metodologias, recursos, atividades e avaliação. Nesse sentido, todo planejamento deve ser flexível para que possa dar conta de todas as necessidades dos educandos. O professor que não faz seu planejamento com objetivos bem claros e com flexibilidade corre o risco de não alcançar seus objetivos e se frustrar.
Quando fiz o Magistério, no estágio planejava as atividades sem dar muita importância para o planejamento, apenas cumpria uma tarefa exigida pelo curso. Parece-me que era realizado de forma mecânica, sem muito pensar para que e para quem estava planejando. Agora, após as leituras feitas e algumas reflexões estou vendo como é importante e necessário o ato de planejar com objetivos claros e métodos criativos para o sucesso de nossa prática pedagógica. Essas reflexões foram bastante pertinentes para repensar alguns conceitos que tinha sobre planejamento.

terça-feira, 1 de setembro de 2009




Reflexão do texto: “O Menininho”


Helen Buckley


A primeira atividade proposta pela interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação foi a leitura do texto “O menininho” de Helen Buckley, o fragmento do texto de Miguel Arroyo e a charge de Luis Fernando Veríssimo. Refleti sobre a prática pedagógica e como um professor, principalmente, nas Séries Iniciais deixa marcas em uma criança.
Isso me possibilitou relembrar muitos professores que tive durante meus anos escolares. Daquele professor que levava tudo pronto, desenho para pintar, letras pontilhadas para apenas traçá-las, não permitindo que eu fizesse minhas próprias descobertas. Mas também, ficaram marcas daqueles educadores que souberam me orientar dando-me oportunidades de me tornar uma pessoa mais independente.
É muito triste sabermos que ainda existe professores como a do menininho, que não deixam seus alunos elaborarem seus próprios conceitos, apenas fazem com que reproduzem, como se nada soubessem.
É preciso desafiar as crianças, pois quando são desafiados sentem-se mais motivados a quererem aprender. Acreditar na capacidade de cada um é o primeiro passo para que a aprendizagem realmente aconteça.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Recomeçar...

Mais um semestre se inicia. Que bom estar de volta!

“... o nosso futuro ainda está por vir. Então aprendemos que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.”

Um bom retorno a todos e um ótimo semestre, que tenhamos muitas aprendizagens.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Educação X Barbárie

O texto de Adorno “Educação após Auschwit” nos leva a fazer uma profunda reflexão sobre as barbáries ocorridas ao longo de nossa história, inclusive as que acontecem hoje na nossa sociedade. A escola como instituição social está sofrendo as conseqüências disso. Estamos vivenciando nas nossas escolas muitas barbáries. Os alunos estão se tornando mais incompreensíveis e intolerantes com o outro sendo fruto de uma sociedade que também não acolhe, que muitas vezes reprime, faz calar, silenciar. É triste ouvir noticiários sobre violência nas escolas, nas famílias, no bairro, praticamente todos os dias.
Parece, portanto, que a escola está reproduzindo isso. Qual é afinal, o papel da escola diante de tantas atrocidades ocorridas com o ser humano?
Penso que é somente através da educação que podemos melhorar o mundo e consequentemente as pessoas. As escolas têm um papel social e não podem se omitir diante disso. É necessário que se tenha bem claro o tipo de cidadão que se quer formar e o indivíduo que estará sendo preparado para a sociedade. Para isso precisa ter um bom Projeto Político Pedagógico e um Currículo que trabalhe todas essas dimensões, com um corpo docente comprometido com a Educação .

quarta-feira, 10 de junho de 2009


Estudo de Caso

A interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais nos propôs uma atividade de um estudo de caso, onde tivemos que escolher um sujeito com necessidades educacionais especiais, podendo ser meu aluno ou até de outra instituição. Diante desta proposta escolhi uma menina que apresenta dificuldades de aprendizagem, desde as Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
A menina tem doze anos, e está estudando a quinta série em uma escola estadual. Em sala de aula é uma aluna concentrada, realiza todas as atividades propostas, mas tem muita dificuldade na leitura e na escrita. Repetiu a quarta série do Ensino Fundamental.
Os professores achavam que esta dificuldade ia ser superada no final das Séries Iniciais, que aluna apenas precisava de um prazo maior que os seus colegas para se superar.
Segundo relato da mãe, a professora da quarta série achou que a aluna precisava ser avaliada por especialistas, porque parecia apresentar algumas características da dislexia. Atualmente, está sendo avaliada por especialistas, neurologistas, psicólogos e fonoaudióloga, que não descartam a possibilidade de ela ser disléxica.
Fazendo o estudo deste caso, vi como é difícil para o educador perceber algumas deficiências, necessitando do diagnóstico de outros profissionais especializados para confirmar as suas suspeitas. Acredito que o papel maior do professor é desenvolver atividades e recursos necessários de acordo com as necessidades de cada aluno.


Inclusão?!

Após as leituras propostas pela interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, percebi as conquistas que as pessoas com necessidades educativas educacionais tiveram ao longo dos anos. Mas sabemos que para a inclusão de fato acontecer é preciso, ainda, muitas mudanças porque inclusão é muito mais que estar em um mesmo espaço, é ser respeitado nas suas diferenças.
Existem leis que determinam que todos devem ter direitos iguais em relação a educação, porém na realidade ainda existem muitos preconceitos com as pessoas com necessidades especiais.
Muitas escolas não conseguem fazer a inclusão porque os educadores não se sentem preparados para trabalhar com esses alunos. A escola, também, precisa ter um bom espaço físico e materiais adaptados conforme a necessidade dos alunos.
É preciso mudança na estrutura educacional e na formação dos professores para que aconteça a inclusão e todos tenham os mesmos direitos e não sejam tratados como anormais.
Ser especial não é uma opção e nem uma escolha é uma condição.


terça-feira, 9 de junho de 2009


“Clube do Imperador”

O filme “Clube do Imperador” nos traz várias lições de vida e pude observar algumas cenas que o professor passa por conflitos morais. Hundert é professor de história e tinha a intenção de moldar o caráter de seus alunos. Costumava dizer que "o caráter de um homem é o seu destino".
Seria importante que todo educador assistisse esse filme, para fazer algumas reflexões em torno de algumas questões morais como honestidade, respeito, ética, caráter, etc.
Uma das cenas que mostra o professor diante de um conflito moral é quando ele falsifica o resultado da prova para o grande Concurso "Júlio César". Na final seriam classificados apenas os três melhores alunos da escola. O professor acreditando na capacidade do aluno Bell colocou-o como o terceiro classificado, aumentando seu conceito na prova, deixando outro aluno fora do concurso.
Neste caso, o professor ultrapassou os princípios morais: honestidade consigo mesmo e com os alunos, não seguiu a ética de sua profissão, desrespeitou o aluno que poderia ter sido classificado, enfim o professor não agiu com caráter e justiça.
Somos educadores e contribuímos com a formação da personalidade dos alunos. Ensinamos mais com nossos atos do que com as palavras, não podemos exigir do aluno aquilo que não fazemos, somos para ele muitas vezes um modelo, um exemplo a ser seguido.
Nós, enquanto educadores devemos primar por atitudes de caráter, ajudando o aluno a ser honesto e justo em qualquer situação e que os princípios morais estejam sempre presentes na vida de cada indivíduo.

quarta-feira, 13 de maio de 2009



Estágios do Desenvolvimento

A interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II está nos proporcionando estudar as teorias de Piaget.
Piaget acredita que a inteligência é construída progressivamente ao longo do tempo, e que o desenvolvimento cognitivo da criança passa por estágios seqüenciais, mas o início e término variam de acordo com as características de cada um e o estímulo que recebe do seu meio. Então, as fases de desenvolvimento não são identificadas pela idade,
mas pela suas características cognitivas.
Os estágios de desenvolvimento, segundo Piaget, são divididos em quatro períodos que são Sensório-motor, Pré-operatório, Operatório concreto e Operatório- formal.

O primeiro estágio é o Sensório-motor que vai do nascimento até os dois anos de idade. A criança neste estágio tem a ausência do pensamento, representação ou linguagem. A função mental dela limita-se a reflexos (agarrar, sugar, choro, atirar, bater e chutar), age sem pensar, pois suas ações ocorrem antes do pensamento.
Todas as reações que o bebê tem centram-se no seu próprio corpo, por exemplo, tudo que ele pega leva a boca.
As noções de espaço e tempo são construídas pela ação. Quando um obstáculo é colocado entre o bebê e algo que ele deseja, ele tenta de alguma maneira remover este obstáculo para alcançá-lo.

O segundo estágio é o Pré-Operatório que vai dos dois aos sete anos de idade. Uma das características deste estágio é o egocentrismo pensa em si mesma não conseguindo se colocar no lugar do outro. Tudo para ela deve ter uma explicação, é a fase dos por quês. A criança nesta fase manifesta atividade imitativa transforma o mundo real em um mundo de fantasia e de desejos. Ela imita ou reproduz sem a presença dos objetos, fazendo uma representação mais intuitiva e não preceptiva e motora como da fase anterior. Ela não depende só de suas sensações e de seus movimentos, mas já consegue construir símbolos, por isso este estágio é caracterizado pelo pensamento simbólico. Também a criança não consegue fazer a reversibilidade, não consegue converter relações.

O terceiro estágio é o Operatório Concreto que vai dos sete aos onze anos de idade aproximadamente. A criança consegue executar ações mentalmente através do concreto, é capaz de ver as coisas de diferentes ângulos usando o pensamento lógico, mas não consegue aplicar a lógica a problemas hipotéticos e abstratos.
A criança já é capaz de classificar objetos conforme suas semelhanças ou diferenças. Neste estágio ela mostra uma superação do egocentrismo.

O quarto e último estágio é o Operatório-Formal, a partir dos onze anos de idade. Neste estágio o indivíduo é capaz de realizar operações de raciocínio abstrato, isto é, conseguem aplicar o raciocínio lógico em todas as situações apresentadas buscando, soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade. É neste estágio que o adolescente vai formando a sua identidade.

Acredito que é importante o professor conhecer todos esses estágios para que possa ajudar o aluno, elaborando atividades de acordo com o estágio de desenvolvimento em que se encontra.

sexta-feira, 1 de maio de 2009



Aprendizagem

A atividade 3 de Psicologia me proporcionou pensar em uma aprendizagem que construí. Acredito que ela acontece constantemente, todos os dias algo de novo aprendemos. Mas nem tudo o que nos é transmitido torna-se aprendizagem, para que isso aconteça é preciso motivação e vontade de aprender.
Uma das aprendizagens significativas que não poderia deixar de comentar foi o domínio com as ferramentas do computador. Como este curso é a distância minha maior preocupação era conseguir dominar essa ferramenta tecnológica: o computador. Já tinha feito um curso de informática, mas tinha apenas noções básicas. Meus primeiros contatos com o ambiente virtual de aprendizagem foi desafiador, mas importante para minha permanência no curso.
Com o passar do tempo e com ajuda de meus colegas, tutores e professores, fui dominando com mais segurança as ferramentas e posso dizer que hoje sou mais independente, por isso considero uma aprendizagem significativa.
A aprendizagem acontece na escola, em casa, no trabalho, ou seja, em qualquer ambiente e também na convivência com o outro. E só acontece se colocamos em prática o que aprendemos. “Portanto, aprendizagem é, por excelência, construção; ação e tomada de consciência da coordenação das ações”. (Fernando Becker).


O Dilema do Antropólogo Francês

Todos nós passamos por situações onde somos obrigados a expor nossa opinião sobre um assunto. Muitas vezes, agimos de maneira que talvez não achamos correto. É difícil, mas precisamos ter muito cuidado para não fazermos um julgamento precipitado de alguém, é necessário analisar e pesquisar o motivo que levou a pessoa a ter determinadas atitudes.
A atividade da interdisciplina Filosofia da Educação me colocou perante uma situação onde tive que argumentar contra a decisão do antropólogo. Mas o que é argumentar? Argumentar é ter a intenção de convencer ou justificar. É importante defender nossas idéias, mas para isso precisamos ter bons argumentos.
A partir do texto “O dilema do antropólogo francês” tivemos que contestar no fórum a decisão do antropólogo, criando três argumentos refutando a decisão dele.
A missão de Claude Lee era apenas pesquisar os hábitos dos nativos, decidindo jamais interferir no modo de vida dos habitantes. Mas um de meus argumentos é que ele foi egoísta pensando apenas em seus próprios interesses. Quando os nativos perguntaram se ele era um mensageiro dos deuses e se todo homem branco é mensageiro dos deuses, ele mentiu dizendo que sim. Desta forma estava condenando aos nativos a ficar a mercê de outros homens brancos mal intencionados. Deveria ter falado a verdade porque a mentira é um ato imoral que fere a conduta do outro. Um dia a verdade virá á tona e aí já pensou na reação daquele povo?
Esta atividade nos faz refletir em muitas situações que acontece na nossa sala de aula. Quantas vezes não sabemos como agir diante de uma situação? Não sabemos quem está certo ou errado? Portanto, é necessário pensar antes de tomar qualquer decisão para não acusar ninguém injustamente.
Respondendo as indagações do Benites a respeito da postagem que fiz sobre Modelos Pedagógicos e Epistemológicos, qual modelo pedagógico eu trabalharia e como desenvolveria este trabalho dentro deste modelo.
O modelo pedagógico que orientaria a minha prática é a Pedagogia Relacional, elaborando atividades que façam com que os alunos construam seus próprios saberes a partir da interação com o outro e do diálogo constante.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Construção do Mosaico...
A interdisciplina Questões Étnico-raciais na Educação: Sociologia e História, nos proporcionou uma atividade que tinha como objetivo construir um mosaico étnico-racial com as crianças. Foi uma atividade muito interessante, porque apresentou bons resultados. A turma se mostrou envolvida com o tema em questão.
A sala de aula é um espaço onde tem muita diversidade cultural, por isso a importância dos professores realizarem este tipo de trabalho, criando atividades que desperta no aluno o interesse e a curiosidade para entender as diferentes culturas.
Primeiramente expus o quadro de Tarsila do Amaral sobre a formação do povo brasileiro, mostrando assim a relação que a artista faz com o povo brasileiro. Após elaboramos coletivamente, com o auxílio do dicionário, um conceito para diversidade cultural.
Para a realização do mosaico usaram gravuras de revistas que mostravam as diferentes raças e culturas.


Ao término do mosaico, as crianças concluíram que somos diferentes, cada um possui características próprias que são herdadas de nossos familiares. Cada um pertence a uma raça e a uma cultura diferente.
A partir das fotos trazidas de suas famílias, conversamos sobre o que cada um sabia dela, isso fez com que refletissem sobre a formação de sua família e o do povo brasileiro.
Nos dias de hoje, muitas pessoas são impedidas de exercer a sua cidadania, pelo preconceito existente. Por isso, a escola precisa trabalhar essas questões, para que os alunos se tornem adultos que saibam lidar com a diversidade e respeitá-la acima de tudo.

sexta-feira, 24 de abril de 2009



Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II

O texto “Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos” de Fernando Becker nos mostra as três diferentes formas de representar a relação ensino/aprendizagem na sala de aula.
Pensando no primeiro modelo, Pedagogia diretiva o professor é visto como o detentor do saber, ele tudo sabe e o aluno não sabe nada. Este modelo pedagógico é sustentada pela epistemologia Empirista que considera o aluno como uma tabula rasa, uma folha de papel em branco.
No segundo modelo Pedagogia não-diretiva o professor é considerado apenas um facilitador no processo ensino-aprendizagem. Essa pedagogia é sustentada pela epistemologia Apriorista que acredita que o ser humano nasce com uma bagagem de conhecimentos e o professor deve interferir o mínimo possível, acreditando que o educando aprende por conta própria, só é preciso despertar o conhecimento que ele já possui.
O terceiro e último modelo é Pedagogia Relacional, professor e aluno aprendem juntos. As vivências e conhecimentos anteriores do educando precisam ser considerados. O professor acredita que o aluno pode aprender sempre em qualquer situação de aprendizagem. Essa pedagogia é sustentada pela epistemologia construtivista ou interacionista.

Consegui a partir das reflexões deste texto analisar a forma como fui ensinada na escola pelos meus professores. Alguns até trabalhavam com a epistemologia construtivista que acredito ser uma das que permite uma aprendizagem mais significativa, onde há uma troca constante de saberes.

segunda-feira, 20 de abril de 2009



Analisando um Projeto de Aprendizagem

Um desafio neste semestre foi analisar um Projeto de Aprendizagem. O projeto do grupo analisado tinha como tema central “Fotografia através dos tempos”. Foi preciso um olhar crítico e observador para não sermos injustos com os colegas, é difícil saber se estamos fazendo uma avaliação correta, pois tudo ainda é muito novo.
Sabemos que todos os grupos, inclusive o meu, teve muita dificuldade na realização dos projetos. Era uma nova proposta de trabalho, éramos acostumados a trabalhar com o método ainda tradicional, onde o professor escolhia o tema de seu interesse, a pesquisa era feita em livros, sites as respostas apareciam prontas para a pergunta. Esta nova metodologia de Projeto de Aprendizagem parte de um assunto da curiosidade do aluno.
Algumas dúvidas, erros, acertos das colegas consegui identificar com o Projeto de Aprendizagem do meu grupo. A primeira pergunta central do projeto das colegas era muito ampla e não renderia um bom Projeto de Aprendizagem, portanto reelaboraram rompendo com as características de um projeto tradicional. Houve um crescimento do grupo em cada etapa reelaborada.
A elaboração de um Projeto de Aprendizagem requer construir e reconstruir a todo instante. O professor neste tipo de trabalho passa a ser orientador do processo ensino aprendizagem e o aluno sujeito ativo deste processo. Por isso, é importante trabalhar com essa metodologia em sala de aula.

sexta-feira, 10 de abril de 2009



Relembrar nossa ancestralidade

A primeira atividade proposta pela interdiciplina: Questões étnico-raciais na educação: sociologia e história proporcionou-me relembrar minha ancestralidade. Escrever como me vejo e como os outros me veem foi difícil, pois falar de nós mesmos muitas vezes nos intimida.
Buscar registros de nossa ancestralidade é importante para nos conhecermos melhor, pois “somos a continuação de um fio que nasceu há muito tempo atrás...”.
Montar uma galeria de fotos de minha família me fez lembrar momentos inesquecíveis que passei juntos deles. Algumas lembranças me entristeceram, pois algumas pessoas que fazem parte dessas lembranças, infelizmente, não estão mais junto de nós.
Os nossos antepassados fazem parte da nossa história de vida e é gratificante lembrar aquilo que fizeram de bom.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Início de mais um semestre...
Iniciamos o VI semestre e estamos caminhando para a reta final do curso. No dia 18 de março tivemos nosso primeiro encontro presencial. Neste dia teve a apresentação de alguns Projetos de Aprendizagens, trabalhados no semestre anterior. Isto possibilitou uma maior reflexão em torno deste tipo de trabalho.
O assunto para a pesquisa de um Projeto de Aprendizagem deve partir da curiosidade do aluno para que se sinta motivado a buscar. Normalmente, as pesquisas realizadas no Ensino Fundamental e Médio, não são desta forma, é pesquisado apenas em sites e revistas e o aluno apenas copia, não elabora suas próprias conclusões. E o assunto, geralmente, parte do professor.
Portanto, precisamos rever este método usado, ainda, muito nas escolas. O professor talvez não ensine o aluno a pesquisar, não porque não quer, e sim porque não sabe. Por isso sente-se a necessidade de uma formação continuada para os educadores.
Outro fato importante comentado na aula foi que o projeto de aprendizagem possibilita trabalhar de forma interdisciplinar, contribuindo para uma aprendizagem mais significativa no âmbito escolar.