quinta-feira, 18 de junho de 2009

Educação X Barbárie

O texto de Adorno “Educação após Auschwit” nos leva a fazer uma profunda reflexão sobre as barbáries ocorridas ao longo de nossa história, inclusive as que acontecem hoje na nossa sociedade. A escola como instituição social está sofrendo as conseqüências disso. Estamos vivenciando nas nossas escolas muitas barbáries. Os alunos estão se tornando mais incompreensíveis e intolerantes com o outro sendo fruto de uma sociedade que também não acolhe, que muitas vezes reprime, faz calar, silenciar. É triste ouvir noticiários sobre violência nas escolas, nas famílias, no bairro, praticamente todos os dias.
Parece, portanto, que a escola está reproduzindo isso. Qual é afinal, o papel da escola diante de tantas atrocidades ocorridas com o ser humano?
Penso que é somente através da educação que podemos melhorar o mundo e consequentemente as pessoas. As escolas têm um papel social e não podem se omitir diante disso. É necessário que se tenha bem claro o tipo de cidadão que se quer formar e o indivíduo que estará sendo preparado para a sociedade. Para isso precisa ter um bom Projeto Político Pedagógico e um Currículo que trabalhe todas essas dimensões, com um corpo docente comprometido com a Educação .

quarta-feira, 10 de junho de 2009


Estudo de Caso

A interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais nos propôs uma atividade de um estudo de caso, onde tivemos que escolher um sujeito com necessidades educacionais especiais, podendo ser meu aluno ou até de outra instituição. Diante desta proposta escolhi uma menina que apresenta dificuldades de aprendizagem, desde as Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
A menina tem doze anos, e está estudando a quinta série em uma escola estadual. Em sala de aula é uma aluna concentrada, realiza todas as atividades propostas, mas tem muita dificuldade na leitura e na escrita. Repetiu a quarta série do Ensino Fundamental.
Os professores achavam que esta dificuldade ia ser superada no final das Séries Iniciais, que aluna apenas precisava de um prazo maior que os seus colegas para se superar.
Segundo relato da mãe, a professora da quarta série achou que a aluna precisava ser avaliada por especialistas, porque parecia apresentar algumas características da dislexia. Atualmente, está sendo avaliada por especialistas, neurologistas, psicólogos e fonoaudióloga, que não descartam a possibilidade de ela ser disléxica.
Fazendo o estudo deste caso, vi como é difícil para o educador perceber algumas deficiências, necessitando do diagnóstico de outros profissionais especializados para confirmar as suas suspeitas. Acredito que o papel maior do professor é desenvolver atividades e recursos necessários de acordo com as necessidades de cada aluno.


Inclusão?!

Após as leituras propostas pela interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, percebi as conquistas que as pessoas com necessidades educativas educacionais tiveram ao longo dos anos. Mas sabemos que para a inclusão de fato acontecer é preciso, ainda, muitas mudanças porque inclusão é muito mais que estar em um mesmo espaço, é ser respeitado nas suas diferenças.
Existem leis que determinam que todos devem ter direitos iguais em relação a educação, porém na realidade ainda existem muitos preconceitos com as pessoas com necessidades especiais.
Muitas escolas não conseguem fazer a inclusão porque os educadores não se sentem preparados para trabalhar com esses alunos. A escola, também, precisa ter um bom espaço físico e materiais adaptados conforme a necessidade dos alunos.
É preciso mudança na estrutura educacional e na formação dos professores para que aconteça a inclusão e todos tenham os mesmos direitos e não sejam tratados como anormais.
Ser especial não é uma opção e nem uma escolha é uma condição.


terça-feira, 9 de junho de 2009


“Clube do Imperador”

O filme “Clube do Imperador” nos traz várias lições de vida e pude observar algumas cenas que o professor passa por conflitos morais. Hundert é professor de história e tinha a intenção de moldar o caráter de seus alunos. Costumava dizer que "o caráter de um homem é o seu destino".
Seria importante que todo educador assistisse esse filme, para fazer algumas reflexões em torno de algumas questões morais como honestidade, respeito, ética, caráter, etc.
Uma das cenas que mostra o professor diante de um conflito moral é quando ele falsifica o resultado da prova para o grande Concurso "Júlio César". Na final seriam classificados apenas os três melhores alunos da escola. O professor acreditando na capacidade do aluno Bell colocou-o como o terceiro classificado, aumentando seu conceito na prova, deixando outro aluno fora do concurso.
Neste caso, o professor ultrapassou os princípios morais: honestidade consigo mesmo e com os alunos, não seguiu a ética de sua profissão, desrespeitou o aluno que poderia ter sido classificado, enfim o professor não agiu com caráter e justiça.
Somos educadores e contribuímos com a formação da personalidade dos alunos. Ensinamos mais com nossos atos do que com as palavras, não podemos exigir do aluno aquilo que não fazemos, somos para ele muitas vezes um modelo, um exemplo a ser seguido.
Nós, enquanto educadores devemos primar por atitudes de caráter, ajudando o aluno a ser honesto e justo em qualquer situação e que os princípios morais estejam sempre presentes na vida de cada indivíduo.