À noite do dia 22/11, foi muito especial, nos encontramos presencialmente para a aula de Literatura e Teatro, com certeza ficará para sempre em nossa memória, pois tivemos a oportunidade de contar uma história. Pena que não pudemos assistir as apresentações de todos os grupos, devido à aula de Teatro que acontecia no mesmo momento. Mas, a aula de Teatro, estava muito divertida e importante para nosso aprendizado.
Nosso grupo era composto por nove componentes, Vanícia, Carine, Patrícia Barbosa, Fabiana Hahn, Maria Aparecida, Rosimeri, Andréia Carlos, Simone Matos e Márcia e a história escolhida foi A Formiguinha e a Neve. Nos reunimos várias vezes para ensaiarmos e a cada encontro idéias novas iam surgindo e mudanças iam acontecendo.
Agora, refletindo sobre este trabalho vejo quantas coisas aprendi. A atividade em grupo é importante, pois acontece a troca de idéias e experiências. Precisamos aceitar a opinião do colega, pois é na diferença que crescemos.

Quero agradecer a professora Maxi por ter nos possibilitado este momento tão prazeroso.

O texto “Por que você ouve tanta porcaria?”, proposto pela interdisciplina Música na Escola, me fez pensar na música de maneira diferente. O que estamos ouvindo? Fiquei um pouco surpresa com as informações que o texto me trouxe. Afinal, nunca parei para pensar porque uma música faz tanto sucesso de uma hora para outra.
Agora entendo, pois quem define o que é sucesso no momento é o mercado fonográfico. Não estão preocupados com a qualidade do que estão lançando, mas sim com o lucro. As rádios tocam inúmeras vezes uma música por dia. Isso faz com que os ouvintes ouvem e acabem gostando dela.
Não conseguia entender como algumas músicas tão vulgares, podia estar no horário das mais pedidas.
Precisamos ouvir criticamente as músicas, prestando atenção na letra, no que diz e não simplesmente cantar e curtir só por ter um som, uma melodia legal. Como no próprio texto diz: “Se continuarmos nos fingindo de burros, em breve teremos a maior indústria fonográfica do mundo – e também a mais corrompida”.
Portanto, acredito que o professor precisa alertar os alunos sobre essa manipulação musical. Só assim formaremos cidadãos críticos e ouvintes de boas músicas.

Bienal...

A visita feita a Bienal no dia 10/11 foi inesquecível.Tive, pela primeira vez, a oportunidade de visitar esse evento.
Trouxe comigo um enorme conhecimento cultural. Conhecemos obras incríveis dos artistas: Jorge Macchi, Francisco Matto e Öyvind Fahlström. Senti-me muito perto dos autores, entendi o que cada obra realmente queria dizer.
A observação detalhada é um aspecto importante para interpretar qualquer obra de arte. Cada um de nós direciona um olhar diferente, desta forma atribuindo significados diferentes.
Essa visita me fez pensar na importância de trabalhar leitura de imagem com os alunos. Ressalto que é preciso o professor respeitar as criações dos educandos, pois assim como os artistas expressam através da arte suas emoções, indignações, o aluno em suas produções coloca o que pensa e sente no momento.
A arte deve ser aprendida pelas nossas vivências e expressada com emoção.

Ao assistir a entrevista de Tânia Fortuna refleti sobre a importância do brincar na vida de qualquer ser humano. Por que brincando pode-se fantasiar, entrar no mundo do faz de conta.
O brincar deve estar presente em todas as fases de nossa vida, pois não é coisa só de criança. Como diz Tânia Fortuna o trabalho da criança pequena é o brinquedo e o brinquedo do adulto é o trabalho.
O professor precisa ter consciência sobre a importância do brincar na vida das crianças. Uma aula lúdica proporciona aos alunos um clima de desafio, surpresa, contribuindo desta forma para a aprendizagem.
Esta questão do brincar está um pouco esquecida, pois a tecnologia está substituindo muitas brincadeiras. As crianças de hoje estão perdendo um pouco a arte de criação, tudo já vêm pronto. Não constroem mais seus brinquedos, apenas brincam com jogos eletrônicos.

O trabalho de contos de fadas me fez lembrar com saudade do tempo em que era criança. Adorava ir para a escola no dia em que a professora fazia a contação de história. Em especial lembro o dia em que ouvi pela primeira vez o conto “Chapeuzinho Vermelho”.

Então, posso dizer que é muito importante trabalhar contos de fadas em sala de aula, pois ele é capaz de envolver a atenção das crianças, despertando sentimentos e emoções. Possibilita que a criança solte sua imaginação, fazendo-a viajar para um mundo mágico, dando a ela a oportunidade de sonhar.
Muitas vezes ao ouvir uma história a criança se identifica com um determinado personagem, pelas suas dificuldades ou alegrias e faz comparações, vivencia cada momento apresentado. Desta forma, busca soluções para os seus problemas.

Uma das coisas que gosto de fazer no meu dia-a-dia é ouvir música, nem que seja uma só, mas tenho que ouvir. Sinto-me bem, faz sentir-me outra pessoa. Com certeza a música me faz crescer e em muitos momentos é ela que me acalma, me ajuda a refletir melhor sobre a vida.
Com a proposta da interdisciplina Música na Escola, tive a oportunidade de fazer um levantamento dos grupos existentes na minha cidade. Como é uma cidade pequena não tem muitos grupos. Através da pesquisa pude perceber que ser músico não é tarefa fácil, exige muita disciplina para chegar aonde se quer, se passa por inúmeras dificuldades. “Músicos não nascem prontos. Nascem com talento e adquirem formação para se tornarem os músicos que desejam ser”.

O fórum dos sonhos está me fazendo refletir sobre o quanto é importante sonhar, sem sonhos nos tornamos pessoas vazias e incapazes de fazer o outro feliz.

Sempre achei a história abaixo uma lição de vida, pois o homem nunca deixou de imaginar e sonhar apesar de seu problema...

Algo para compartilhar ...
Dois homens, seriamente doentes, ocupavam o mesmo quarto em um hospital. Um deles ficava sentado em sua cama por uma hora todas as tardes para conseguir drenar o líquido de seus pulmões. Sua cama ficava próxima da única janela existente no quarto. O outro homem era obrigado a ficar deitado de bruços em sua cama por todo o tempo. Eles conversavam muito. Falavam sobre suas mulheres e suas famílias, suas casas, seus empregos, seu envolvimento com o serviço militar, onde eles costumavam ir nas férias. E toda tarde quando o homem perto da janela podia sentar-se, ele passava todo o tempo descrevendo ao seu companheiro todas as coisas que ele podia ver através da janela. O homem na outra cama começou a esperar por esse período onde seu mundo era ampliado e animado pelas descrições do companheiro. Ele dizia que da janela dava pra ver um parque com um lago bem legal. Patos e cisnes brincavam na água enquanto as crianças navegavam seus pequenos barcos. Jovens namorados andavam de braços dados no meio das flores e estas possuíam todas as cores do arco-íris. Grandes e velhas árvores cheias de elegância na paisagem, e uma fina linha podia ser vista no céu da cidade. Quando o homem perto da janela fazia suas descrições, ele o fazia de modo primoroso e delicado, com detalhes e o outro homem fechava seus olhos e imaginava a cena pitoresca. Uma tarde quente, o homem perto da janela descreveu que havia um desfile na rua e embora ele não pudesse escutar a música, ele podia ver e descrever tudo. Dias e semanas passaram-se. Em uma manhã a enfermeira do dia chegou trazendo água para o banho dos dois homens mas achou um deles morto. O homem que ficava perto da janela morreu pacificamente durante o seu sono à noite.Ela estava entristecida e chamou os atendentes do hospital para levarem o corpo embora. Assim que julgou conveniente, o outro homem pediu à enfermeira que mudasse sua cama para perto da janela. A enfermeira ficou feliz em poder fazer esse favor para o homem e depois de verificar que ele estava confortável o deixou sozinho no quarto. Vagarosamente, pacientemente, ele se apoiou em seu cotovelo para conseguir olhar pela primeira vez pela janela. Finalmente, ele poderia ver tudo por si mesmo. Ele se esticou ao máximo, lutando contra a dor para poder olhar através da janela e quando conseguiu fazê-lo deparou-se com um muro todo branco. Ele então perguntou à enfermeira o que teria levado seu companheiro a descrever-lhe coisas tão belas, todos os dias se pela janela só dava pra ver um muro branco? A enfermeira respondeu que aquele homem era cego e não poderia ver nada mesmo que quisesse. Talvez ele só estivesse pensando em distraí-lo e alegrá-lo um pouco. Dividir problemas e pesares é ter metade de uma aflição, mas felicidade quando compartilhada é ter o dobro de felicidade. Se você quer se sentir rico, apenas conte todas as coisas que você tem e que o dinheiro não pode comprar.

Sonhe, imagine e faça o outro sonhar e ser feliz com você!

Atividade de Teatro

A partir da proposta de fazer o Inventário criativo, realizei as leituras de três excelentes textos que abordam o fazer teatral na educação. Após a leitura posso dizer que passei a ter uma outra visão do significado do teatro e percebi como ele é amplo.
A aula prática foi super legal. Os alunos gostaram muito das brincadeiras e desenvolveram muitas habilidades corporais, todas eram atividades artísticas teatrais, pois permitiram que os alunos improvisassem situações e gestos, sendo muito criativos. Também pude perceber os traços de personalidade do aluno, o seu comportamento em grupo e individual.
Esta interdisciplina está me fazendo refletir e pensar que o teatro se utilizado de forma correta em sala de aula, é muito importante para a construção do conhecimento do aluno, considerando-o como um ser que pensa, sente e faz.
Através do teatro o próprio aluno consegue perceber as suas limitações e potencialidades. E nas atividades que desenvolvi pude conhecer as limitações de cada aluno.

Filme: Doze Homens e uma Sentença

A atividade realizada esta semana que era fazer a síntese do fórum me fez refletir a importância da discussão e das trocas de idéias. Desta maneira, interagindo com o colega passamos a pensar de maneira diferente.
Com o filme Doze Homens e uma Sentença compreendi melhor o significado de evidência e argumentação. Fez-me pensar que não devemos agir ou julgar alguém num primeiro momento, no impulso. Pois, muitas vezes, essas pessoas são acusadas de terem feito algo, quando na verdade são inocentes. Devemos analisar as evidências com muita seriedade e refletir levando em consideração todas as evidências para tomarmos uma decisão correta.
Refleti como nós, enquanto educadores, podemos estar julgando em alguns casos, nosso aluno, pois diariamente nos deparamos com situações onde se faz necessário analisar os fatos. Precisamos ter em mente que o aluno tem o direito de expor o seu ponto de vista, e que não podemos acusá-lo sem ter certeza do ocorrido.

Este é o meu Portfólio de Aprendizagens